segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Respeito aos limites da aprendizagem de cada um.

Quando falamos em educação é difícil tomar decisões baseadas em probabilidades, ou seja, na educação não existe receitas prontas, não existe teorias elaboradas e baseadas em grupos.
O educador precisa perceber que cada aluno é único e individual, por isso suas teorias e resultados devem se basear em seres únicos.
Temos que perceber que cada aluno é um tema de pesquisa, todos tem habilidades, todos tem suas capacidades e limitações e cada um tem sua história.
A história de cada um é o que vai definir seu processo de aprendizagem, evidente que é complexo trabalhar com diversas situação para fazer-se entender, porém devemos lembrar que o ensino-aprendizagem é uma troca de conhecimentos, é onde dois precisam se fundir em um para que haja o grande milagre do aprender.
É aquela velha história que já dizia Paulo Freire em sua Pedagogia da Autonomia:
"Quem ensina aprende e quem aprende ensina".
Toda criança apesenta um ritmo único em seu processo de evolução justamente por conta de sua história, cultural, social, familiar, biologia e psicológica. Cabe ao educador entender e adequar esse ritmo aos programas e cronogramas estabelecidos.
E quando se trata de crianças com necessidades especiais? Como trabalhar esse tempo sem acabar excluindo essa criança?
Tarefa difícil, porém não impossível, mais para se trabalhar com aspectos e processos cognitivos diferentes faz-se necessário a pesquisa levando a propostas de ensino aliando a tudo isso a dedicação.
O educador deve ser um pesquisador um estudioso das didáticas e principalmente do ser humano. É fundamental que o professor busque estratégias que melhorem o desempenho dessas crianças que apresentam um grau de dificuldade maior, que sejam mais lentas ou tenham algum tipo de necessidade especial, no aspecto cognitivo e afetivo, respeitando o ritmo de aprendizado de cada aluno.
Pesquisas mostram, que ao trabalhar com uma turma composta por alunos que possuem diferentes ritmos de aprendizagem, uma turma heterogênea, professores que passaram por essa vivência tiveram resultados positivos a partir do momento que começaram a aplicar atividades diversas, de conteúdos diferentes ou iguais, na mesma turma, respeitando o tempo de cada criança.
Contudo, vale lembrar que a experiência, o estudo e a dedicação de cada professor em fazer um processo de ensino-aprendizagem baseado num ser único e diferente em sua classe é o que fundamenta e faz a diferença na aprendizagem e a participação de todo o corpo escolar e principalmente da família é um ponto chave para se lidar com esse tipo de situação.

Samantha Amaral
Pedagoga